sexta-feira, 9 de abril de 2010

DEPOIS

Enroscar as coxas
na colcha de retalhos

e catar os cacos
do frasco no chão

5 comentários:

Jura Arruda disse...

Enquanto os leitores enroscam as palavras no ouvido... E catam os sentimentos, em cacos, no coração... Breve e lindo, Liu! E que foto! Demais da conta. Beijabraço.

Hebert Lima disse...

Consegui ouvir os cacos. Parabéns!

Josias de Paula Jr. disse...

E "Depois" desse belíssimo poema, hein? Mas nada? Cadê essa blogueira-poeta, ou essa poeta-blogueira?

faustofonseca disse...

Por sobre os grandes vales sobre os pantanais, as montanhas as nuvens os mares as florestas, para là deste sol para alèm da atmosfera,para là dos confins astrais,tu moves-te meu espìrito
com agilidade e qual bom nadador
se deleita nas ondas sulcas alegremente a imensidão profunda
com a tua agilidade com a tua viril voluptuosidade.
voa para bem longe dos mòrbitos
miasmas; tenta purificar-te no ar superior e bebe como um puro licor
o branco fogo que enche os lìmpidos espaços.
Por tràs deste desgosto e aborrecimentos que sobegarregam a vida brumosa, feliz de quem consegue, de asas vigorosas lançar-se pelos campos claros e serenos;
Aquele cujo pensar è como a cotovia rumo ao cèu da manhã tomando o seu impulso,
Quem paira sobre a vida sem esforço decifra A linguagem dass flores e dos mudas!

faustofonseca disse...

Porque hoje são 24 não se impugnsa a liberdade exalta-se glamurosamente ZECA por vezes abandonado e esquecido a vila morena os meninos que cantam em vozes por vezes silêncidas pela ganância do poder não te oferendo cravos entalados na garganta onde emerge a liberdade apenas este poema liberto a liberdade 25 de ABRIL sempre pela liberdade a lusofonia com ou sem acordos onde por vezes os acordos são a corda no desprender l`nguistico onde a criatividade não se prende a uma corda